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RELIGIÃO- “A igreja precisa de pastores que saibam orientar o povo politicamente”, avaliam líderes Religiosos

Por / Anilson Ferreira Publicada em 24/03/2024 05:23
 FOTO : Pastores Gersílio Ribeiro e Wendell Lopes em um almoço político numa churrascaria do Barro Vermelho, Vitória - ES 

 Para os pastores Assembleianos Wendell Lopes Jornalista Líder da Comissão política da Convenção CIEMADES e Pastor Gersilio Ribeiro  2° Secretário da Convenção CADEESO e  Subsecretário de Trabalho Assistência e Desenvolvimento Social do Governo do Estado do Espírito Santo ( SETADES ), os pastores precisam saber como orientar o povo politicamente. 

Eles avaliam que os pastores não devem usar os ancos do templo para formar “currais eleitorais para si e seus apaniguados”.

Destacam que não tem dificuldades na participação política dos cristãos, mas avaliam que “existem alguns limites a serem observados”, apontando que isso garante que ele ficará menos sujeito a riscos.  

Ambos criticam o posicionamento de alguns candidatos a cargos eletivos que fazem “pré-campanha”, o que na sua avaliação é crime eleitoral, pois trata-se de campanha antecipada. 

A igreja não pode evitar os efeitos desta polarização.

A polarização política é um fenômeno dominante nos tempos atuais e não vai ser diferente nestas eleições 2024  . Sem sombra de dúvidas haverá uma aliança para formação de um novo grupo político da direita em apoio as proporcionais e majoritária em Vila Velha .

A bem da verdade, ainda que pareça apenas uma simplificação, sempre houve polarização, o ser humano sempre precisou escolher entre as pautas progressistas e imorais ou as conservadoras.

“E quem não pode ser inteiramente íntegro mesmo antes da campanha começar não poderá manter-se honesto se for eleito”, Então, antes de dizer aos cristãos que eles devem se posicionar politicamente, é preciso ensiná-los sobre como se posicionar moralmente: somos contra o aborto em qualquer situação, somos contra a eutanásia, somos contra o divórcio, somos contra o feminismo militante, e contra o machismo beligerante, somos a favor da família dita tradicional, somos contra o homossexualismo e sua ideologia de gênero, somos contra a  socialização dos bens e dos direitos, somos contra a agenda ideológica e progressista que contaminou as escolas e as universidades. 

E se é a direita quem melhor encarna estes princípios, então já ficou claro que os crentes não podem ser esquerdistas. Disseram.