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POLÍTICA - Professora mente, fez chantagem e foi demitida por não se adequar ao modelo de Escola em Tempo Integral, diz prefeito de Cariacica

 


Deivilane da Costa Carvalho (à direita de Eulério) procurou a imprensa para dizer que foi exonerada por que era contra a ideologia de gênero. Segundo Euclério Sampaio e o secretário da Educação, a profissional mentiu. “A Deivilane está sendo leviana e mentirosa. Mesmo porque, a ideologia de gênero não faz parte da nossa grade curricular. Ela foi demitida porque não se adequou ao modelo de atuação em Escola de Tempo Integral”, disse José Roberto. Ela não tinha relação harmoniosa com os alunos; se relacionava mal com os colegas e gestores.
Professora mente, fez chantagem e foi demitida por não se adequar ao modelo de Escola em Tempo Integral, diz prefeito de Cariacica
O prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (União Brasil), e o secretário Municipal da Educação, José Roberto Martins Aguiar, reagiram com indignação às notícias divulgadas pela professora Deivilane da Costa Carvalho de que teria sido exonerada pela Prefeitura por ser contra a política da ideologia de gênero nas escolas municipais.
“A professora mente descaradamente. Até porque, eu, como evangélico e um político ligado à direita, também sou contra a ideologia de gênero nas escolas”, resumiu o prefeito. “A Deivilane está sendo leviana e mentirosa. Mesmo porque, a ideologia de gênero não faz parte da nossa grade curricular. Ela foi demitida porque não se adequou ao modelo de atuação em Escola de Tempo Integral”, emendou o secretário José Roberto.


Deivilane da Costa Carvalho havia sido contratado por Designação Temporária – quando não se é efetiva – para dar aula de Português na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Álvaro Armeloni, que fica no bairro Oriente, em Cariacica. Ela, no entanto atendia alunos na extensão da escola, que fica junto ao prédio da Faesa, localizada próximo da sede da Prefeitura Municipal, no Trevo de Alto Laje.
Nas redes sociais, Deivilane, que é professora de Português, diz que foi demitida de escola, onde atuava desde março deste ano, por ser contra a política da ideologia de gênero, que estaria sendo mantida no ambiente escolar pela direção da unidade.
“Jamais desrespeitei o corpo acadêmico e a direção. A minha posição contrária a uma política de doutrinação no ambiente escolar que envolve ideologia de gênero é o real motivo acobertado por aqueles que pediram minha demissão. A diretoria me viu como uma ameaça ao que eles estão implantando no colégio”, pontuou Deivilane nas redes sociais.
Esta versão da professora, entretanto, foi desmentida com veemência pelo prefeito e pelo secretário Municipal da Educação: “A professora Deivilane foi demitida porque não se adequou ao novo modelo de Escola em Tempo Integral implantado em Cariacica. Ela não atendeu aos princípios que regem o modelo de dedicação exclusiva em Escola de Tempo Integral, que são o de ter uma relação harmoniosa com os alunos o tempo inteiro; relacionar-se bem com os colegas do corpo docente; cumprir o que determina a grade curricular”, disse José Roberto, que emendou:
“A professora Deivilane não soube conquistar os estudantes; ela mantinha um relacionamento conflitoso com os gestores da escola e com os demais professores e professoras e estudantes. Por isso, rescindimos o contrato com a profissional, o que é um direito do Município”.
Segundo José Roberto, a professora agora quer chamar a atenção, “inventando” um motivo para sua demissão. “Ela usa da calúnia para justificar a exoneração. É mentira que ela foi demitida porque é contra a ideologia de gêneros. Este assunto não está em nossa pauta e nunca esteve. Ela foi demitida porque a Secretaria da Educação recebia inúmeras reclamações por conta de sua conduta inadequada, por conta de seu comportamento grosseiro com os alunos. Ela era antipática com os estudantes e não soube acolher os alunos. Agora, a professora Deivilane quer holofotes, deturpando o verdadeiro motivo de sua demissão”, explicou o secretário José Roberto.
O prefeito Euclério Sampaio também reagiu com indignação. Ele lembrou que, recentemente, a professora Deivilane foi ao seu gabinete, na sede da Prefeitura, junto com o esposo e da amiga e presidente do Movimento Conservador Espírito Santo, Alexandra da Silva. Na ocasião, disse o prefeito, Deivilane pediu para que sua demissão fosse revista:
“Eu atendi a professora em meu gabinete com toda cortesia. Mas, ao acionar o secretário da Educação (José Roberto), que me deu explicações sobre o motivo da demissão, vi que ela mentiu. Ela foi leviana comigo e foi demitida porque desrespeitava a direção da escola e não se adaptou ao novo modelo de ensino implantado em Cariacica nessa nossa gestão”, frisou Euclério Sampaio.
Segundo o prefeito, na conversa em seu gabinete a professora Deivilane da Costa Carvalho o teria chantageado, afirmando que iria para as redes sociais e para a imprensa relatar que estava sendo demitida: “Eu não tenho medo de chantagens. Sou policial civil e sei lidar com esse tipo de gente. Ela veio até a mim pedir o emprego de volta, com argumento mentirosos”, pontuou.
Euclério Sampaio acrescentou que a população de Cariacica e de todo o Espírito Santo conhece a sua postura em relação às pautas sociais e políticas. “Os capixabas sabem que eu sou veementemente contra a ideologia de gênero. Enquanto eu estiver no comando do Executivo Municipal, Cariacica não vai adotar esse tipo de ensino nas escolas municipais. Estra professora está sendo leviana e sendo usada por políticos da extrema direta”, disse o prefeito.
“Posso garantir que em hipóteses alguma a professora Deivilane será recontratada Ela está fazendo chantagem com a Administração, mas não vai conseguir. Como policial civil, sou forjado na luta e para enfrentar qualquer tipo delituosos. A conduta da professora é criminosa”, finalizou Euclério Sampaio.
Ainda de acordo com o prefeito, a Secretaria Municipal de Educação deu chance à professora Deivilane para que ela pudesse se adaptar em outra unidade de ensino, mas a profissional continuou tendo o mesmo comportamento de desrespeito aos gestores.
A presidente do Movimento Conservador Espírito Santo, Alexandra da Silva, esclareceu que levou a professora Deivilane da Costa Carvalho ao prefeito Euclério Sampaio com o objetivo de ajudá-la, uma vez que havia recebido informação de que estará havendo discussão em torno da ideologia de gênero na EMEF) Álvaro Armeloni. O prefeito, segundo Alexandra, se prontificou a ajudar a professora, mas antes teria que verificar o que estava acontecendo. No entanto, “afoita”, Deivilane Carvalho não aguardou a resposta de Euclério e foi para as redes sociais atacar o prefeito, dizendo que teria sido demitida por ser contra a ideologia de gênero. Alexandra da Silva, em momento algum, atacou Euclério e sua administração.